sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

alotropia do enxofre

O elemento químico enxofre forma moléculas octatômicas S8. No estado sólido, moléculas S8 agrupam-se e constituem o retículo cristalino molecular. Há, contudo, duas formas distintas - ambas naturais - de enxofre, um é chamado de enxofre rômbico; e o outro, de enxofre monoclínico. Ambos são de cor amarelada, e, quando vistos muito de perto, percebe-se que têm formatos diferentes.

Alotropia do fósforo

O elemento químico fósforo forma moléculas tetratômicas de fósforo branco (fórmula molecular P4). Trata-se de uma substância que pode queimar espontaneamente se estiver em contato com o oxigênio do ar. Por isso é guardada submersa em água. Já se teve notícia de bombas incendiárias usadas em guerras e guerrilhas que se baseavam nessa propriedade química do fósforo branco. O elemento fósforo também forma macromoléculas, isto é, moléculas muito grandes, nas quais estão presentes milhares de milhões de átomos. Elas são representadas por Pn (ou, simplesmente, P) e pertencem à substância denominada fósforo vermelho. Esta variedade alotrópica não precisa ser guardada submersa em água, uma vez que não apresenta a propriedade de queimar espontaneamente em contato com o ar.

Alotropia do carbono

O elemento químico carbono forma as substâncias grafite e diamante de forma natural e os fulerenos de forma artificial. O grafite é um sólido escuro e pouco duro, apresenta massa específica de 2,22g/cm³. Do ponto de vista microscópico, é um sólido constituído pela união de enorme quantidade de átomos de carbono, e cada um deles apresenta geometria molecular trigonal plana. Já o diamante é um sólido transparente e muito duro, apresenta massa específica de 3,51g/cm³. É a substância natural mais dura de que se tem conhecimento. Por causa disso é usado para cortar vidro e fazer brocas. Sua dureza é atribuída ao modo como os vários tetraedros de carbono apresentam-se ligados.

Alotropia do oxigênio

O elemento oxigênio é encontrado na atmosfera na forma de gás oxigênio (moléculas biatômicas de fórmula molecular O2) e de gás ozônio (moléculas triatômicas de fórmula molecular O3). O gás oxigênio é o segundo componente mais abundante do ar atmosférico. Ele corresponde a 21% do volume do ar seco e sem poluentes. É impossível a sobrevivência da maioria dos seres vivos sem oxigênio. É também impossível fazer a combustão de um material, como gasolina ou álcool, na ausência desse gás. O ozônio é um gás que existe em pequena quantidade no ar que respiramos, mas em maior quantidade numa altitude de 20 km a 40 km, constituindo a camada de ozônio. Ela tem um papel importante, pois impede que boa parte dos raios ultravioleta do Sol chegue à superfície terrestre. O excesso desses raios pode causar, no ser humano, lesões nos olhos, na pele e no sistema imunológico; além disso, nos seres fotossintetizantes, interfere na fotossíntese, diminuindo o rendimento das lavouras e matando o alimento dos peixes pequenos, o que prejudica a vida nos oceanos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Isomeria optica

Na isomeria óptica os isômeros são compostos assimétricos (quirais) que, apesar de possuirem propriedades físicas e químicas semelhantes (como pontos de fusão e ebulição), apresentam efeito fisiológico distinto e desviam diferentemente a luz polarizada. Há três maneiras de uma molécula ser assimétrica: possuindo carbono assimétrico (por definição, é o átomo de carbono que possui 4 ligantes diferentes e que também pode receber o nome de carbono quiral), possuindo um anel assimétrico ou sendo um derivado especial do propadieno. Entretanto, o caso mais comum é o que apresenta carbono assimétrico. Os isômeros ópticos podem ser separados em dois grupos, os levogiros e os dextrogiros.
Levogiros (L) são os isômeros que desviam a luz polarizada para a esquerda.
Dextrogiros (D) são os isômeros que desviam a luz polarizada para a direita.
À mistura equimolar dos isômeros dextrogiro e levoriro, dá-se o nome de mistura racêmica.
Os possíveis sinônimos para isômero óptico são: antípoda óptico, enantiômero e enantiomorfo.

Agrotóxícos

O agrotóxico é usado para exterminar pragas ou doenças que causam danos às plantações. Existem diversos tipos de agrotóxicos que agem sobre daninhas e insetos. O problema é que eles fazem mal a saúde humana e poluem o solo. Os agrotóxicos podem ser inseticidas, fungicidas, acaricidas, hematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos. Podem ainda ser tóxicas os solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, e outros. Seu impacto para saúde e o meio ambiente tem natureza complexa e envolve aspectos biossociais, políticos, econômicos e sócio-ambientais. Neste trabalho, apresenta-se uma proposta de cação integrada, onde os principais atares e instituições envolvidas, num trabalho de parceria, buscando uma melhor qualidade de vida, assumirão responsabilidade e desenvolverão esforços, conjuntos para o desenvolvimento agropecuário com sustentabilidade. Os agrotóxicos representam grandes conseqüências para com nossa saúde, e todas maléficas, isso varia da quantidade contida no organismo e por onde essa substancia entrou, as mais graves são quando se entra pelas vias respiratórias e orais. Os agrotóxicos em geral, funcionam infindos ou aumentando substancias contidas em nosso corpo que são chamadas Acetilcolina e Aceticolinesterase, essas são responsáveis por controlar a passagens dos sinais nervosos do cérebro para o restante do corpo, sendo assim que quando se tem uma intoxicação por agrotóxicos ou o mesmo se encontra em nosso organismo, o sistema nervoso fica prejudicado, e assim podem prejudicar todos os outros órgãos como coração, rins e fígado. Dês modo geral os agrotóxicos podem causar desde tonturas, desmaios e dores de cabeça até câncer e morte.
Classificação:
Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 encontram-se licenciadas no Brasil, que é o MAIOR consumidor de agrotóxicos no mundo, segundo a ANVISA - Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Mesmo em pequena quantidade, o agrotóxico traz prejuízos para o solo e para as pessoas. O solo por si só, tem a capacidade de dar todos os alimentos que necessitamos em grande quantidade e variedade, sem haver a necessidade do uso de venenos.
Existem uma série de possibilidade de classificação dos agrotóxicos, as principais dizem respeito ao seu tipo, sua classe toxicológica e sua composição. Os agrotóxicos de uso agrícola podem ser classificados de acordo com o seu tipo em:
Inseticidas: combatem as pragas, matando-as por contato e ingestão;
Fungicidas: agem sobre os fungos impedindo a germinação, colonização ou erradicando o patógeno dos tecidos das plantas;
Herbicidas: agem sobre as ervas daninhas seja pré-emergência como pós-emergência.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos. A maioria dos agrotóxicos de Classe I é proibida ou estritamente controlada no mundo industrializado regulado, mas nem sempre são em países emergentes onde os agrotóxicos de classe I estão, muitas vezes, livremente disponíveis em lugares que não têm os recursos para o uso de produtos mais seguros.
No Brasil, de acordo com o Decreto nº. 98.816/90, os agrotóxicos podem ser classificados conforme sua classe toxicológica, em:
Classe I - Extremamente tóxicos - Faixa vermelha
Classe II- Altamente tóxicos - Faixa Amarela
Classe III - Mediamente tóxicos - Faixa Azul
Classe IV - Pouco ou muito pouco tóxicos - Faixa Verde
Os organofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente a também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Seus efeitos são alteração do funcionamento dos músculos cérebro e glândulas.
As piretrinas são inseticidas naturais ou artificiais. São instáveis à luz e por isso não se prestam à agricultura. São usados em ambientes domésticos na forma de spray, espirais ou em tabletes que se dissolvem ao aquecimento. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquites em crianças.
O herbicida Paraquat oferece grande risco. É um herbicida que mata todos os tipos de plantas. A substância determina lesões de Rim e se concentra nos Pulmões, causando fibrose irreversível.
Os principais clorofenóis são o 2.4-D e o 2.4.5-T, que são cancerígenos. O agente laranja, usado na Guerra do Vietnã, é uma mistura do 2.4-D e do 2.4.5-T.

Composição do cigarro


NICOTINA - é a causadora do vício.
BENZOPIRENO - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
NITROSAMINAS;SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS - como o POLÔNIO 210 e CARBONO 14;
AGROTÓXICOS - como o DDT;
SOLVENTES - como o BENZENO;
METAIS PESADOS - como CHUMBO e o CÁDMIO (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, ENFISEMA, FIBROSE PULMONAR, hipertensão, CÂNCER nos pulmões, próstata, rins e estômago)
NÍQUEL e ARSÊNICO - (armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes - resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..)
CIANETO HIDROGENADO;
AMÔNIA (utilizado em limpadores de banheiro);
FORMOL (componente de fluído conservante);
MONÓXIDO DE CARBONO (é o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado);

Célula combustível

Células combustíveis são dispositivos eletroquímicos, assim não podem ser forçados a trabalhar no máximo de eficiência como as máquinas de combustão. Podem ser altamente eficientes em transformar energia química em elétrica.
Num exemplo primitivo de
membrana eletrolítica polimérica (PEM) de célula combustível a membrana é condutora de prótons e separa o ânodo do câtodo. Em cada lado há um eletrodo de lâmina de carbono revestido com um catalisador de platina
.
No lado do ânodo o hidrogênio flui para o catalisador onde é dissociado em prótons e elétrons. Os prótons são conduzidos através da membrana para o catodo e os elétrons são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada eletronicamente. No catodo as moléculas de oxigênio reagem com os elétrons (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor d'água, resíduo inofensivo.

TNT, o que é?

O Trinitrotolueno (TNT) é um explosivo. Possui coloração amarelo pálido e sofre fusão a 81°C. Faz parte de várias misturas explosivas, como, por exemplo, o amatol, uma mistura de TNT com nitrat de amônia.
É preparado pela
nitração do tolueno (C6H5CH3), tendo a fórmula química C6H2CH3(NO2)3.
Na sua forma refinada, o trinitrotolueno é completamente estável, e, ao contrário da
nitroglicerina, é relativamente insensível à fricção, impacto ou agitação. Isto significa que é necessário o uso de um detonador para provocar sua explosão. Não reage com os metais nem absorve água, pelo que é muito estável e pode ser armazenado por longos períodos de tempo, ao contrário do dinamite. Reage facilmente com os alcalóides, formando compostos instáveis que são muito sensíveis a calor e impactos.
Reação-Nitração:
Para obter trinitrotolueno, é necessário usar o tolueno, ácido nitrico concentrado, e, como catalizador, o ácido sulfúrico também concentrado. Na primeira fase, é obtido o mononitrotolueno; na segunda, o dinitritolueno e um pouco de trinitro. Na terceira nitração é obtido o trinitrotolueno, que está com a aparência de um pão de ló, junto com o ácido sulfúrico e água resultante da reação. Basta apenas filtrá-lo e retirar o TNT. Sua reação explosiva acontece com uma carga elétrica (explosivo plástico) ou a 80°C. É altamente explosivo e tem uma elevada toxidade!

Iodeto de potássio e suas aplicasões

O iodeto de potássio, KI, é adicionado ao sal comum, NaCl (mistura denominada de sal iodado), para prevenir o surgimento do bócio endêmico, doença causada pelo déficit de iodo na dieta alimentar.
A
tintura de iodo é uma solução de iodo e KI em álcool, em água ou numa mistura de ambos (por exemplo, 2 gramas de iodo e 2,4 gramas de KI em 100 mL de etanol), que tem propriedades anti-ssépticas. É empregada como desinfetante da pele ou para a limpeza de ferimentos. Também pode ser usada para a desinfectar a água.
Os compostos de iodo são importantes no campo da
química orgânica e são muito úteis na medicina; iodetos, assim como a tiroxina, que contém iodo, são utilizados em medicina interna.
O
iodeto de potássio, KI, é empregado em fotografia.
Se utiliza iodo em lâmpadas de filamento de
tungstênio (wolfrâmio) para aumentar a sua vida útil.
O
triiodeto de nitrogênio, NI3, é um explosivo de impacto, demasiadamente instável para a comercialização, porém pode-se facilmente prepará-lo de forma caseira.
Os
isótopos radioativos Iodo-123 e Iodo-131 são utilizados em medicina nuclear, para estudar a Glândula Tiróide. O Iodo-131 é usado também na terapia de alguns tipos de cancro da Tiróide, graças ao seu decaimento com produção de particula beta.

Aminoácidos

São compostos quaternários de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N) - também chamado de azoto em Portugal, às vezes contêm enxofre (S), como a cistina. A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxila, ambos ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxila). O carbono α também é ligado a um hidrogênio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a identidade de um aminoácido específico. A fórmula bidimensional mostrada aqui pode transmitir somente parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades mais importantes de tais compostos é a forma tridimensional, ou estereoquímica.
Existem 300 tipos de aminoácidos, porém somente 20 são utilizados no organismo humano, sendo denominados aminoácidos primários ou padrão; apenas esses podem ser sintetizados pelo DNA humano. Desses 20, oito são ditos essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilanina, treonina tripoftano, valina, histidina e arginina. O organismo humano não é capaz de produzi-los, e por isso é necessária a sua ingestão através dos alimentos para evitar sua deficiência no organismo. Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de "peptídeo", estas podem possuir dois aminoácidos (dipeptídeos), três aminoácidos (tripeptídeos), quatro aminoácidos (tetrapeptídeos), ou muitos aminoácidos (polipeptídeos). O termo proteína é dado quando na composição do polipeptídeo entram centenas ou milhares de aminoácidos.
As ligações entre aminoácidos denominam-se ligações peptídicas e estabelecem-se entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxilo de outro aminoácido, com a perda de uma molécula de água.

Proteínas

As Proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (de 5.000 a 1.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. Uma proteína é um conjunto de no minimo 100 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Em comparação, designa-se Prótido qualquer composto nitrogenado que contém aminoácidos, peptídios e proteínas (pode conter outros componentes). Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citosol das células pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático onde terminam sua síntese.As proteínas são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista estrutural.

Chuva ácida

Na ausência de qualquer contaminante atmosférico, a água precipitada pela chuva é levemente ácida, sendo de esperar um pH de aproximadamente 5,2 a 20 ºC, valor inferior ao que resultaria se a solução ocorresse em água destilada (pH = 5,6) devido à presença de outros compostos na atmosfera terrestre não poluída. Essa acidez natural, apesar de localmente poder ser influenciada pela presença de compostos orgânicos voláteis e de óxidos de azoto gerados por trovoadas, resulta essencialmente da dissociação do dióxido de carbono atmosférico dissolvido na água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido carbónico, segundo a reacção:
CO2 (g) + 2H2O (l) ⇌ H2CO3 (aq)
O ácido carbónico sofre
ionização em solução aquosa, formando baixas concentração acidificantes de iões hidrónio:
2H2O (l) + H2CO3 (aq) ⇌ CO32-(aq) + 2H3O+(aq)
A ionização acima referida ocorre tanto nas gotículas de água atmosférica (nas
nuvens, nevoeiros e neblinas), na água existente na superfície de gelos ou cristais de neve e ainda no orvalho e na água adsorvida em partículas sólidas em suspensão no ar. É devido a essa multiplicidade de vias de formação que o termo chuva ácida, apesar de muito difundido, deve ser preferencialmente substituído por deposição ácida, já que a acidificação da precipitação, com todas as consequências ambientais resultantes, pode ocorrer na ausência de chuva.
Em resultado dessa acidez natural, o limite para se considerar a precipitação como ácida é em geral um
pH inferior a 4,5 (a 20 °C), o que corresponde a precipitação que contém concentrações mensuráveis de um ou mais ácidos fortes e que pela sua acidez causa comprovados efeitos negativos sobre as plantas, os organismos vivos aquáticos e as estruturas construídas e equipamentos com os quais entre em contacto.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Carbonato de sódio

O carbonato de sódio, Na2CO3, é um sal branco e translúcido, usado principalmente na produção de vidro, em sínteses químcas e em sabões e detergentes, em ordem de importância. É produzido sinteticamente em larga escala a partir de sal de cozinha pelo Processo Solvay ou extraído de minérios de trona.
Reação com água: reação de hidratação deste composto se dá pela capacidade do íon carbonato de ser protonado em meio aquoso, de acordo com as seguintes reações:
Como todas estas reações são reversíveis, o Na2CO3 pode ser utilizado como agente tamponante para pHs alcalinos quando colocado numa solução com HCO3- nas devidas proporções.
Usos: O seu mais importante uso se dá na indústria vidraceira, onde é combinado a quente com SiO2 e CaCO3 e depois resfriado bruscamente para a produção de vidro, utilizado principalmente em embalagens.
Na indústria química, em diversas sínteses de compostos inorgânicos, como NaHCO3, Na2CrO4, Na3PO4, Na2SiO3, entre outros.
Em sabões e detergentes, atuando como emulsificante, alcalinizante e reduzindo a dureza da água, que pode reduzir a sua eficiência.
E em outros usos diversos, como em laboratórios atuando como eletrólito, na taxidermia para a remoção de carne dos ossos, em soluções tampão, aditivo em comidas atuando como estabilizante, etc.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Armas Químicas

Armas químicas ou agentes químicos, são termos utilizados para denominar armas fabricadas através de processos químicos que sintetizam moléculas que causam dano a seres vivos, como o gás mostarda, gás cloro (Cl2), gás lacrimogêneo, cianídrico (HCN), gás sarim, agente laranja ou o napalm. São utilizados em manifestações, conflitos e guerras. Essas armas foram utilizadas na primeira Guerra Mundial para superar as lutas nas trincheiras, derrotando o inimigo com esses gases venenosos. No conflito as armas químicas mataram ou feriram mais de 800 mil pessoas.

A substancia mais conhecida é o gás mostarda (sulfeto de dicloroetila), apresenta cor amarelada é capaz de produzir queimaduras na pele e produzir danos graves ao pulmão quando aspirado.

As armas químicas mais temidas são os agentes organofosfarados, que agem no sistema nervoso, bastam pequenas quantidades sobre a pele para provocar convulsão e morte. Explosivo é uma substancia ou conjuntos destas, que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades de gases e calor em um curto espaço de tempo. Com o calor, os gases se expandem, e se estiverem num espaço pequeno, a pressão exercida é enorme até chegar ao ponto de ruptura, com grande onda de choque.

No sentido muito amplo, é um material extremamente instável que se pode decompor rapidamente formando produtos estáveis. Os produtos da explosão são acompanhados da liberação de energia sob diversas formas, entre as quais uma violenta explosão dos gases, elevação brusca da temperatura, luz, ruído, etc.

CO2 e o meio ambiente

Dióxido de carbono (CO2) é um óxido presente na atmosfera, é associado ao chamado efeito estufa e por isso é considerado prejudicial ao ambiente. Mais conhecido como gás carbônico, o CO2 vem aumentando gradualmente na atmosfera terrestre, devido aos veículos movidos a combustível de petróleo são os principais fornecedores de CO2.
A natureza tem uma solução para o problema: a remoção do gás através da fotossíntese das plantas.Porém, o corte indevido de árvores faz com que a vegetação diminua e consequentemente fica mais difícil ocorrer a purificação do ar pela fotossíntese. Além de acabar com as plantas, o homem, realiza as queimadas de extensas áreas verdes, gerando ainda mais gás carbônico.
No último século a temperatura média da Terra teve um acréscimo de 0,5° C, uma das consequências desse aquecimento é a fusão das calotas polares, ou seja, se o gelo se derreter ocorrerá uma elevação no nível do mar. Este fator pode gerar inundações em cidades costeiras, fazendo com que água salgada se misture com água doce: será o início da extinção de água própria para o consumo. A ausência de água potável juntamente com a fome em massa desencadeará uma catástrofe Universal. Para revertemos esses danos, devemos denunciar o corte e queima ilegal de árvores. Optar por veículos movidos a combustíveis ecologicamente corretos, como os biocombustíveis

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ácidos nucléicos

São macromoléculas formadas pela união de moléculas de ácido fosfórico, pentoses e bases nitrogenadas cíclicas. Agem em conjunto com as proteínas e existem principalmente nos núcleos das células vivas. São divididos em dois grupos:
* Ácidos ribonucléicos (RNA): que contem a D-ribose e controlam a produção de proteínas no interior das células;

* Ácidos desoxirribonucléicos (DNA): que contem a 2-dexosi-D-ribose, encerram toda a informação genética dos seres vivos.

A estrutura genérica do DNA é a seguinte:

...(-fosfato – açúcar – fosfato – açúcar – fosfato – açúcar - )...
l l l

base 1 base 2 base 3

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Como são feitos os adesivos que brilham no escuro?

Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco. Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.
Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência.
Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas.
Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Como funciona o air bag dos automóveis?

Os air bags são formados por um dispositivo que apresentam azida de sódio, NaN3. Este dispositivo está acoplado a um balão, que fica no painel do automóvel. Quando ocorre uma colisão, sensores instalados no pára-choques do automóvel e que estão ligados ao dispositivo com azida de sódio, produzem uma faísca, que aciona a decomposição do NaN3, conforme a reação:

2NaN3(s) + O2 --> 3N2(g) + Na2O2(s)

Alguns centésimos de segundo depois, o air bag está completamente inflado (ativado).