sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

alotropia do enxofre

O elemento químico enxofre forma moléculas octatômicas S8. No estado sólido, moléculas S8 agrupam-se e constituem o retículo cristalino molecular. Há, contudo, duas formas distintas - ambas naturais - de enxofre, um é chamado de enxofre rômbico; e o outro, de enxofre monoclínico. Ambos são de cor amarelada, e, quando vistos muito de perto, percebe-se que têm formatos diferentes.

Alotropia do fósforo

O elemento químico fósforo forma moléculas tetratômicas de fósforo branco (fórmula molecular P4). Trata-se de uma substância que pode queimar espontaneamente se estiver em contato com o oxigênio do ar. Por isso é guardada submersa em água. Já se teve notícia de bombas incendiárias usadas em guerras e guerrilhas que se baseavam nessa propriedade química do fósforo branco. O elemento fósforo também forma macromoléculas, isto é, moléculas muito grandes, nas quais estão presentes milhares de milhões de átomos. Elas são representadas por Pn (ou, simplesmente, P) e pertencem à substância denominada fósforo vermelho. Esta variedade alotrópica não precisa ser guardada submersa em água, uma vez que não apresenta a propriedade de queimar espontaneamente em contato com o ar.

Alotropia do carbono

O elemento químico carbono forma as substâncias grafite e diamante de forma natural e os fulerenos de forma artificial. O grafite é um sólido escuro e pouco duro, apresenta massa específica de 2,22g/cm³. Do ponto de vista microscópico, é um sólido constituído pela união de enorme quantidade de átomos de carbono, e cada um deles apresenta geometria molecular trigonal plana. Já o diamante é um sólido transparente e muito duro, apresenta massa específica de 3,51g/cm³. É a substância natural mais dura de que se tem conhecimento. Por causa disso é usado para cortar vidro e fazer brocas. Sua dureza é atribuída ao modo como os vários tetraedros de carbono apresentam-se ligados.

Alotropia do oxigênio

O elemento oxigênio é encontrado na atmosfera na forma de gás oxigênio (moléculas biatômicas de fórmula molecular O2) e de gás ozônio (moléculas triatômicas de fórmula molecular O3). O gás oxigênio é o segundo componente mais abundante do ar atmosférico. Ele corresponde a 21% do volume do ar seco e sem poluentes. É impossível a sobrevivência da maioria dos seres vivos sem oxigênio. É também impossível fazer a combustão de um material, como gasolina ou álcool, na ausência desse gás. O ozônio é um gás que existe em pequena quantidade no ar que respiramos, mas em maior quantidade numa altitude de 20 km a 40 km, constituindo a camada de ozônio. Ela tem um papel importante, pois impede que boa parte dos raios ultravioleta do Sol chegue à superfície terrestre. O excesso desses raios pode causar, no ser humano, lesões nos olhos, na pele e no sistema imunológico; além disso, nos seres fotossintetizantes, interfere na fotossíntese, diminuindo o rendimento das lavouras e matando o alimento dos peixes pequenos, o que prejudica a vida nos oceanos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Isomeria optica

Na isomeria óptica os isômeros são compostos assimétricos (quirais) que, apesar de possuirem propriedades físicas e químicas semelhantes (como pontos de fusão e ebulição), apresentam efeito fisiológico distinto e desviam diferentemente a luz polarizada. Há três maneiras de uma molécula ser assimétrica: possuindo carbono assimétrico (por definição, é o átomo de carbono que possui 4 ligantes diferentes e que também pode receber o nome de carbono quiral), possuindo um anel assimétrico ou sendo um derivado especial do propadieno. Entretanto, o caso mais comum é o que apresenta carbono assimétrico. Os isômeros ópticos podem ser separados em dois grupos, os levogiros e os dextrogiros.
Levogiros (L) são os isômeros que desviam a luz polarizada para a esquerda.
Dextrogiros (D) são os isômeros que desviam a luz polarizada para a direita.
À mistura equimolar dos isômeros dextrogiro e levoriro, dá-se o nome de mistura racêmica.
Os possíveis sinônimos para isômero óptico são: antípoda óptico, enantiômero e enantiomorfo.

Agrotóxícos

O agrotóxico é usado para exterminar pragas ou doenças que causam danos às plantações. Existem diversos tipos de agrotóxicos que agem sobre daninhas e insetos. O problema é que eles fazem mal a saúde humana e poluem o solo. Os agrotóxicos podem ser inseticidas, fungicidas, acaricidas, hematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos. Podem ainda ser tóxicas os solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, e outros. Seu impacto para saúde e o meio ambiente tem natureza complexa e envolve aspectos biossociais, políticos, econômicos e sócio-ambientais. Neste trabalho, apresenta-se uma proposta de cação integrada, onde os principais atares e instituições envolvidas, num trabalho de parceria, buscando uma melhor qualidade de vida, assumirão responsabilidade e desenvolverão esforços, conjuntos para o desenvolvimento agropecuário com sustentabilidade. Os agrotóxicos representam grandes conseqüências para com nossa saúde, e todas maléficas, isso varia da quantidade contida no organismo e por onde essa substancia entrou, as mais graves são quando se entra pelas vias respiratórias e orais. Os agrotóxicos em geral, funcionam infindos ou aumentando substancias contidas em nosso corpo que são chamadas Acetilcolina e Aceticolinesterase, essas são responsáveis por controlar a passagens dos sinais nervosos do cérebro para o restante do corpo, sendo assim que quando se tem uma intoxicação por agrotóxicos ou o mesmo se encontra em nosso organismo, o sistema nervoso fica prejudicado, e assim podem prejudicar todos os outros órgãos como coração, rins e fígado. Dês modo geral os agrotóxicos podem causar desde tonturas, desmaios e dores de cabeça até câncer e morte.
Classificação:
Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 encontram-se licenciadas no Brasil, que é o MAIOR consumidor de agrotóxicos no mundo, segundo a ANVISA - Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Mesmo em pequena quantidade, o agrotóxico traz prejuízos para o solo e para as pessoas. O solo por si só, tem a capacidade de dar todos os alimentos que necessitamos em grande quantidade e variedade, sem haver a necessidade do uso de venenos.
Existem uma série de possibilidade de classificação dos agrotóxicos, as principais dizem respeito ao seu tipo, sua classe toxicológica e sua composição. Os agrotóxicos de uso agrícola podem ser classificados de acordo com o seu tipo em:
Inseticidas: combatem as pragas, matando-as por contato e ingestão;
Fungicidas: agem sobre os fungos impedindo a germinação, colonização ou erradicando o patógeno dos tecidos das plantas;
Herbicidas: agem sobre as ervas daninhas seja pré-emergência como pós-emergência.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos. A maioria dos agrotóxicos de Classe I é proibida ou estritamente controlada no mundo industrializado regulado, mas nem sempre são em países emergentes onde os agrotóxicos de classe I estão, muitas vezes, livremente disponíveis em lugares que não têm os recursos para o uso de produtos mais seguros.
No Brasil, de acordo com o Decreto nº. 98.816/90, os agrotóxicos podem ser classificados conforme sua classe toxicológica, em:
Classe I - Extremamente tóxicos - Faixa vermelha
Classe II- Altamente tóxicos - Faixa Amarela
Classe III - Mediamente tóxicos - Faixa Azul
Classe IV - Pouco ou muito pouco tóxicos - Faixa Verde
Os organofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente a também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Seus efeitos são alteração do funcionamento dos músculos cérebro e glândulas.
As piretrinas são inseticidas naturais ou artificiais. São instáveis à luz e por isso não se prestam à agricultura. São usados em ambientes domésticos na forma de spray, espirais ou em tabletes que se dissolvem ao aquecimento. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquites em crianças.
O herbicida Paraquat oferece grande risco. É um herbicida que mata todos os tipos de plantas. A substância determina lesões de Rim e se concentra nos Pulmões, causando fibrose irreversível.
Os principais clorofenóis são o 2.4-D e o 2.4.5-T, que são cancerígenos. O agente laranja, usado na Guerra do Vietnã, é uma mistura do 2.4-D e do 2.4.5-T.

Composição do cigarro


NICOTINA - é a causadora do vício.
BENZOPIRENO - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
NITROSAMINAS;SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS - como o POLÔNIO 210 e CARBONO 14;
AGROTÓXICOS - como o DDT;
SOLVENTES - como o BENZENO;
METAIS PESADOS - como CHUMBO e o CÁDMIO (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, ENFISEMA, FIBROSE PULMONAR, hipertensão, CÂNCER nos pulmões, próstata, rins e estômago)
NÍQUEL e ARSÊNICO - (armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes - resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..)
CIANETO HIDROGENADO;
AMÔNIA (utilizado em limpadores de banheiro);
FORMOL (componente de fluído conservante);
MONÓXIDO DE CARBONO (é o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado);

Célula combustível

Células combustíveis são dispositivos eletroquímicos, assim não podem ser forçados a trabalhar no máximo de eficiência como as máquinas de combustão. Podem ser altamente eficientes em transformar energia química em elétrica.
Num exemplo primitivo de
membrana eletrolítica polimérica (PEM) de célula combustível a membrana é condutora de prótons e separa o ânodo do câtodo. Em cada lado há um eletrodo de lâmina de carbono revestido com um catalisador de platina
.
No lado do ânodo o hidrogênio flui para o catalisador onde é dissociado em prótons e elétrons. Os prótons são conduzidos através da membrana para o catodo e os elétrons são forçados a percorrer um circuito externo (fornecendo força) porque a membrana é isolada eletronicamente. No catodo as moléculas de oxigênio reagem com os elétrons (que chegam pelo circuito externo) para formar água. Neste exemplo o único produto a se perder é o vapor d'água, resíduo inofensivo.

TNT, o que é?

O Trinitrotolueno (TNT) é um explosivo. Possui coloração amarelo pálido e sofre fusão a 81°C. Faz parte de várias misturas explosivas, como, por exemplo, o amatol, uma mistura de TNT com nitrat de amônia.
É preparado pela
nitração do tolueno (C6H5CH3), tendo a fórmula química C6H2CH3(NO2)3.
Na sua forma refinada, o trinitrotolueno é completamente estável, e, ao contrário da
nitroglicerina, é relativamente insensível à fricção, impacto ou agitação. Isto significa que é necessário o uso de um detonador para provocar sua explosão. Não reage com os metais nem absorve água, pelo que é muito estável e pode ser armazenado por longos períodos de tempo, ao contrário do dinamite. Reage facilmente com os alcalóides, formando compostos instáveis que são muito sensíveis a calor e impactos.
Reação-Nitração:
Para obter trinitrotolueno, é necessário usar o tolueno, ácido nitrico concentrado, e, como catalizador, o ácido sulfúrico também concentrado. Na primeira fase, é obtido o mononitrotolueno; na segunda, o dinitritolueno e um pouco de trinitro. Na terceira nitração é obtido o trinitrotolueno, que está com a aparência de um pão de ló, junto com o ácido sulfúrico e água resultante da reação. Basta apenas filtrá-lo e retirar o TNT. Sua reação explosiva acontece com uma carga elétrica (explosivo plástico) ou a 80°C. É altamente explosivo e tem uma elevada toxidade!

Iodeto de potássio e suas aplicasões

O iodeto de potássio, KI, é adicionado ao sal comum, NaCl (mistura denominada de sal iodado), para prevenir o surgimento do bócio endêmico, doença causada pelo déficit de iodo na dieta alimentar.
A
tintura de iodo é uma solução de iodo e KI em álcool, em água ou numa mistura de ambos (por exemplo, 2 gramas de iodo e 2,4 gramas de KI em 100 mL de etanol), que tem propriedades anti-ssépticas. É empregada como desinfetante da pele ou para a limpeza de ferimentos. Também pode ser usada para a desinfectar a água.
Os compostos de iodo são importantes no campo da
química orgânica e são muito úteis na medicina; iodetos, assim como a tiroxina, que contém iodo, são utilizados em medicina interna.
O
iodeto de potássio, KI, é empregado em fotografia.
Se utiliza iodo em lâmpadas de filamento de
tungstênio (wolfrâmio) para aumentar a sua vida útil.
O
triiodeto de nitrogênio, NI3, é um explosivo de impacto, demasiadamente instável para a comercialização, porém pode-se facilmente prepará-lo de forma caseira.
Os
isótopos radioativos Iodo-123 e Iodo-131 são utilizados em medicina nuclear, para estudar a Glândula Tiróide. O Iodo-131 é usado também na terapia de alguns tipos de cancro da Tiróide, graças ao seu decaimento com produção de particula beta.

Aminoácidos

São compostos quaternários de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N) - também chamado de azoto em Portugal, às vezes contêm enxofre (S), como a cistina. A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxila, ambos ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxila). O carbono α também é ligado a um hidrogênio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a identidade de um aminoácido específico. A fórmula bidimensional mostrada aqui pode transmitir somente parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades mais importantes de tais compostos é a forma tridimensional, ou estereoquímica.
Existem 300 tipos de aminoácidos, porém somente 20 são utilizados no organismo humano, sendo denominados aminoácidos primários ou padrão; apenas esses podem ser sintetizados pelo DNA humano. Desses 20, oito são ditos essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilanina, treonina tripoftano, valina, histidina e arginina. O organismo humano não é capaz de produzi-los, e por isso é necessária a sua ingestão através dos alimentos para evitar sua deficiência no organismo. Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de "peptídeo", estas podem possuir dois aminoácidos (dipeptídeos), três aminoácidos (tripeptídeos), quatro aminoácidos (tetrapeptídeos), ou muitos aminoácidos (polipeptídeos). O termo proteína é dado quando na composição do polipeptídeo entram centenas ou milhares de aminoácidos.
As ligações entre aminoácidos denominam-se ligações peptídicas e estabelecem-se entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxilo de outro aminoácido, com a perda de uma molécula de água.

Proteínas

As Proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (de 5.000 a 1.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. Uma proteína é um conjunto de no minimo 100 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Em comparação, designa-se Prótido qualquer composto nitrogenado que contém aminoácidos, peptídios e proteínas (pode conter outros componentes). Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citosol das células pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático onde terminam sua síntese.As proteínas são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista estrutural.

Chuva ácida

Na ausência de qualquer contaminante atmosférico, a água precipitada pela chuva é levemente ácida, sendo de esperar um pH de aproximadamente 5,2 a 20 ºC, valor inferior ao que resultaria se a solução ocorresse em água destilada (pH = 5,6) devido à presença de outros compostos na atmosfera terrestre não poluída. Essa acidez natural, apesar de localmente poder ser influenciada pela presença de compostos orgânicos voláteis e de óxidos de azoto gerados por trovoadas, resulta essencialmente da dissociação do dióxido de carbono atmosférico dissolvido na água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido carbónico, segundo a reacção:
CO2 (g) + 2H2O (l) ⇌ H2CO3 (aq)
O ácido carbónico sofre
ionização em solução aquosa, formando baixas concentração acidificantes de iões hidrónio:
2H2O (l) + H2CO3 (aq) ⇌ CO32-(aq) + 2H3O+(aq)
A ionização acima referida ocorre tanto nas gotículas de água atmosférica (nas
nuvens, nevoeiros e neblinas), na água existente na superfície de gelos ou cristais de neve e ainda no orvalho e na água adsorvida em partículas sólidas em suspensão no ar. É devido a essa multiplicidade de vias de formação que o termo chuva ácida, apesar de muito difundido, deve ser preferencialmente substituído por deposição ácida, já que a acidificação da precipitação, com todas as consequências ambientais resultantes, pode ocorrer na ausência de chuva.
Em resultado dessa acidez natural, o limite para se considerar a precipitação como ácida é em geral um
pH inferior a 4,5 (a 20 °C), o que corresponde a precipitação que contém concentrações mensuráveis de um ou mais ácidos fortes e que pela sua acidez causa comprovados efeitos negativos sobre as plantas, os organismos vivos aquáticos e as estruturas construídas e equipamentos com os quais entre em contacto.